Conheça agora as melhores opções para fazer uma boa gestão de destinação de resíduos!
A destinação de resíduos é um termo que deixa muita dúvida entre algumas pessoas. Há uma confusão com a disposição final e aquela que é irreversível. Enquanto a primeira se refere a processos que podem aproveitar o descarte para a produção de valor, a última significa o fim de qualquer utilidade do material para o ciclo produtivo.
Os resíduos são restos da produção, que podem encontrar seu destino final após a inutilização funcional. Surpreendentemente, na maioria dos casos, ainda é possível empregar os rejeitos para gerar energia, criar produtos, entre outras atividades. Quer saber mais? Acompanhe!
Como funciona uma boa política de destinação de resíduos?
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) trouxe várias novidades para a nossa área. Entre elas, está o princípio da ordem de prioridade no gerenciamento de resíduos:
- 1.ª não geração de resíduos — uma boa estratégia deve focar na redução da geração de rejeitos por meio do aumento da eficiência dos processos produtivos e de tecnologias inovadoras;
- 2.ª redução — sempre que possível as empresas devem buscar materiais e técnicas que produzam o mínimo de resíduos quanto possível;
- 3.ª reutilização — é o prolongamento do ciclo de vida dos produtos para que eles possam ser utilizados por mais tempo;
- 4.ª reciclagem — é a transformação de um produto para que ele sirva de matéria-prima para outros. Por exemplo, a garrafa PET pode ser processada para se tornar um isolante térmico altamente eficaz, a lã de PET;
- 5.ª tratamento — objetiva reduzir a periculosidade e a toxicidade de um resíduo para o meio ambiente e para as pessoas;
- 6.ª disposição — quando não for possível tratar ou reutilizar, os resíduos podem encontrar o seu destino final ou ser utilizados como insumo energético para a cadeia produtiva.
Quais são os métodos de destinação de resíduos?
A destinação deve ser realizada em caráter de exceção. Quando necessário, deve-se priorizar os métodos que reaproveitam os resíduos para a produção de energia e insumos básicos para a agricultura.
Compostagem
A compostagem é a utilização de restos orgânicos (alimentos e carcaças animais) para a produção de adubo para plantas. No processo de decomposição, as bactérias e os fungos transformam esses materiais em moléculas menores, que são utilizadas pelas plantas como forma de nutrição.
Coprocessamento em forno de cimento
É uma forma de transformação de resíduos orgânicos em calor para a produção de eletricidade (em vez de utilizar combustíveis fósseis, como o carvão e o diesel). As cinzas podem ainda ser utilizadas como insumos agrícolas. Para isso, eles são queimados em fornos com mais de 1200º Celsius de temperatura.
Incineração com recuperação energética
O principal objetivo da incineração tradicional é reduzir o peso e o volume de resíduos no destino final, assim como eliminar os seus riscos biológicos e químicos. Entretanto, assim como no caso anterior, o incinerador pode ser acoplado a sistemas de produção de energia termoelétrica.
Disposição final em aterros
Idealmente, os resíduos apenas deveriam se tornar “lixo” quando não for possível reintroduzí-lo em nenhum processo de reutilização, reciclagem ou destinação intermediária. Um bom plano de gestão consegue esse objetivo.
Porém, há situações em que realmente é necessário encaminhá-los para a aterros. Então, devem ir para os aterros adequados de acordo com a classificação do resíduo.
Todos esses processos que explicamos acima fazem parte de uma tendência crescente no mercado: a responsabilidade compartilhada pela economia circular. Nela, empresas, governos e indivíduos se unem para fazer com que os rejeitos retornem para a cadeia produtiva, minimizando o volume enviado para aterros.
Quer saber como a Reúsa auxilia na elaboração e execução de planos de gestão de resíduos? Então, entre em contato com a gente!